RESENHA1
FREI BETTO (texto mimeografado). In: KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. PP. 36-37.
Adrielle Cristina da Cunha Rabelo2
Na visão do autor, a sociedade atual traz a dicotomia de que a escola deve educar o indivíduo para a vida, projetando no mesmo, aspectos de intelectualidades das quais o mesmo fará uso para o seu dia-a-dia. A escola por sua vez não tem obrigação em trabalhar o cotidiano do aluno e sim partes desse cotidiano que o ajude na sua intelectualidade. O autor faz abordagens a cerca do significado do aluno para a escola. E ressalta que o processo educacional abarca três dimensões: “transmissão do patrimônio cultural, despertar das potencialidades espirituais, reflexão do que se vive a capacidade de modificar a realidade.” No entanto o autor enfatiza que a escola “restringe-se à primeira dimensão: o acesso ao saber.” Observa-se, portanto, que segundo FREI BETTO, a escola faz restrições ao aluno levando o mesmo apenas a base intelectual deixando dessa forma valores sociais de lado. De acordo com o autor deve ser trabalhado pela escola. Pois assim o educando esta adquirindo aspectos de solidariedade para com o ser humano.
Diante dessas questões, ratifico com o autor. A escola tem um papel fundamental para a sociedade, ela ajuda o individuo a se relacionar socialmente e adquirir pensamentos críticos diante da realidade. No entanto, o estabelecimento de ensino coletivo coloca certo limite no acesso ao aprendizado, como por exemplo, quando o educador aborda um conteúdo e o aluno não tem direito em buscar outro conceito em relação ao assunto. Durante cada aula executada, o educador também procura repassar algumas atitudes que devemos ter com o próximo, desenvolvendo no individuo pensamos de solidariedade diante daquilo que existe efetivamente.[1]
[1] Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia da Educação orientado pelo professor Eliseu Roberto Feitosa Maia.
2Acadêmica do IESPES do curso de Licenciatura em Pedagogia II semestre, noturno.
